quinta-feira, 22 de outubro de 2009

de volta

Não importa o que sentimos, eu me digo. Mas o que fazemos. O que fazemos, eu repito enquanto tento não me mover da cadeira. O dia termina, quase não há luz, mas não posso pensar em nada além de assistir ao tempo passar pela janela e de apertar sem trégua as pontas dos dedos. É assim, imóvel, que posso não causar dano algum e calar e manter comigo, só em mim, todas as perdas.