sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
as flores da tarde
Disse para o carro parar. Porque queria descer ali mesmo. Para andar nas alamedas do cemitério e ver as flores nas bancas. Encher os braços com ramalhetes imensos e desajeitados. Sentir o cheiro dos crisântemos. Cheiro de morte. Sentar num banco de cimento quente e esperar a chuva lavar o ano.
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