sábado, 13 de junho de 2009

de longe

Porque há dias que valem por meses. E, no momento mesmo em que tudo acontece, é possível saber quais as imagens a serem guardadas e evocadas à exaustão anos depois. A avalanche das coisas mínimas. Todo o desespero que há nos detalhes. O portão de ferro carcomido, o cadeado aberto. A estrada branca, enevoada. A chuva cobrindo tudo e a esperança do sol, longe. E aqueles corações das bananeiras saindo das gavetas. Que tinham um nome, não tinham?

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