Como era de costume, os Braga partiram para suas férias anuais em Marataízes. Rubem chegava do Rio, onde estudava direito na Universidade Federal. Aos 17, já escrevia editoriais furiosos, envolvia-se em querelas políticas, e contribuía regularmente com o “Correio do Sul”, jornal que a família fundara em Cachoeiro.
1930. Não era um ano fácil. Não era. Desde que os paulistas romperam com o pacto e indicaram Julio Prestes à presidência da República, o movimento oposicionista se intensificara. A quebra da Bolsa de Nova York em 1929, Getulio marchando em direção ao Rio de Janeiro, a deposição de Washington Luís.
Mas aquele era também um carnaval. “Taí” era a marchinha de sucesso. E Rubem era o melhor nadador da praia do Siri. Só queria falar da preguiça, do sol, das meninas, do vento. Seriam suas notas de verão. E resolveu juntá-las e publicá-las no tal “Correio do Sul” com o nome de “Correio Maratimba”.
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