terça-feira, 21 de outubro de 2008

1998

Voltei de uma pausa para o café e encontrei a mensagem dele. O título era um daqueles diminutivos que a gente teima em usar há anos... Virgininha. Mandou-me uma música do novo disco da Virgínia Rodrigues, voz que me leva imediatamente dez anos para trás, para a imensa varanda diante do mar, nossas conversas atravessando as madrugadas, o banho salgado antes do amanhecer, as coisas que nos faziam rir e chorar.

"Senti uma vontade muito muito grande de lhe enviar esta música, porque a ouço imaginando que você ouve junto, e que de algum jeito somos os mesmos". Ele escreveu e eu tive ainda mais medo de me perder.

2 comentários:

lufec disse...

vc quer me matar?! quando eu puder colar esse textinho aqui (justo esse) no meu blog, com os créditos (pode ser do blog e não da autora), me avisa?! amei.

I'm not interesting disse...

Oh, Mair. Quando vi a matéria sobre o novo CD lembrei da primeira vez que ouvimos Virgininha. Foi uma coisa absolutamente religiosa, lembra? Não sei se foi em casa, ou na sala do Cae. Não sei. Mas acho que não muito no fundo, sentimos as coisas todas do mesmo jeito que em 1998.