quinta-feira, 23 de outubro de 2008

hoje

Precisava de um poema ontem. Um novo. Os antigos não serviam, nem os trechos de livros que tenho marcados para reler em determinadas situações. Não muda muita coisa, continua a falta de jeito, a sensação de que me perco em voltas inúteis. Mas o poema precisava ser outro e carregar a leveza que me falta.

Canção do dia de sempre

"Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como essas nuvens do céu

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas"

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