Precisava de um poema ontem. Um novo. Os antigos não serviam, nem os trechos de livros que tenho marcados para reler em determinadas situações. Não muda muita coisa, continua a falta de jeito, a sensação de que me perco em voltas inúteis. Mas o poema precisava ser outro e carregar a leveza que me falta.
Canção do dia de sempre
"Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como essas nuvens do céu
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas"
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