Trazia o poema anotado no caderno. Lembro bem da letra e da cor da tinta da caneta. Era um caderno grande, velho e gasto já na primeira semana de uso, no qual anotava coisas sem importância e contava, sempre com floreios, seus preciosos fatos prosaicos.
"Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor. Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma. Só em Deus ou fora do mundo. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. Porque os corpos se entendem, mas as almas não".
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2 comentários:
se vc fosse escritora, de verdade, eu ia ter um livro seu só para deixar na minha minúscula cabeceira.
Cada vez descubro um novo caderno seu
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